terça-feira, 8 de julho de 2008

Os 5 na serra perdida finalmente almoçam




Chegando ao parque perguntámos ao segurança (que por acaso era preto- os pretos revelaram-se muito úteis nesse dia para a infelicidade do Bruno)que nos indicou a direcção a seguir para os Mouros.
Pelo caminho encontrámos alunos de uma escola de escalada.
Passámos por rochas gigantes e precipícios, claro está que não resistimos a tirar fotos.
Chegámos à entrada dos Mouros, - finalmente- mostrámos os bilhetes, e iniciámos a visita.
Vimos pessoas, rochas, bandeiras, e mais pessoas,rochas e bandeiras. Vimos também buracos e uma vista lindérrima lá de cima, no topo do castelo. Tirámos fotos, sentámos-nos... Dentre as pessoas, havia 3 senhoras. Uma delas estava a desenhar. Eram inglesas. Fazendo um bom uso do meu intelecto, para aumentar mais um pouco infelicidade do Bruno, tive uma pequena conversa com elas. Mas pelos vistos não fui a única a meter-me com desconhecidos. A Ritinha participou num Tete à Tete com um casal francês. "Passer, passer" muito culta a minha ritinha.
Devido a problemas ela tinha de parar para descansar. A Lolo e o Bruno acompanharam-na, enquanto eu e o João terminávamos a "escalada" pelo castelo dos Mouros, ou pelo menos ao que restava dele.
"Ruínas"- dizia a Rita "Ruínas"
Terminada a nossa pequena escalada e mais uma sessão fotográfica, pusemos novamente os pés a caminho, à procura do lugar perfeito para almoçarmos.
Fomos andando em direcção ao palácio da Pena visto que não havia nenhum parque de merendas perto.
Andámos, andámos...até chegarmos à entrada do palácio.
Um grupo de pessoas que tinha acabado de almoçar, cederam-nos o lugar.
Demos graças aos céus.
Hungry dogs finally were being feeded.
Um almoço muito bom.
Croquetes caseiros do João e do continente do Bruno, que tristeza,rissóis caseiros meus e da ritinha, batatas fritas de todos menos de mim, sim porque sou decente e levei arroz. Enorme quantidade de sandes, mais da Lourenço que levou cerca de 10. Ice tea de manga...e o melhor fatias de melancia da Rita que até serviram de balas.
Divertímo-nos a atacar o Bruno.
Até deram de comer a um gato que por ali deambulava.

Terminado o almoço, hora de entrar noutra antiguidade.
Palácio da Pena here we go.

Ultraje! Os piores poemas de sempre.

Nem sempre se sonha o que se quer;
Nem sempre se vive o que se sonha.
Mas, sonhadora nossa alma deve ser
Para enaltecer o nosso grandioso ser.
Sonhe aquele que se atrever!
Viva aquele que o quiser fazer.
Viva pois! Mas sem medo.
Porque só assim se consegue viver.
Isso...é mais difícil. Há que crer.
Pois neste mundo há muito a temer!
Morrer?
Morrer devo dizer,
que seria o melhor acontecer...
A Morte seria... é! Sem dúvida o mais fácil de viver.
Porquê? Porque enveredar pelo mais fácil, se desafios fazem o meu ser?
Portanto devo dizer
Que irei viver...
Viver até morrer!



louco é aquele que vê;
vê o que mais ninguém vê.
louco é aquele que sente;
sente o que mais ninguém sente.
é verdadeiro louco aquele que o é sem o saber.
na loucura desmedida,
é louco aquele que não teme viver.



Foste criador de mitos
(que é o mais alto que pode obrar alguém da humanidade)
foste visionário,
Foste Ortónimo e heterónimo.
Criaste o nada que é tudo e o tudo que é nada.
Foste plural como o universo.
Um verdadeiro enigma do ser e do não ser.
Foste um evadido,
foste mestre e discípulo indisciplinado.
Foste ateu e pagão.
Foste fingidor,
foste poeta.
Foste tudo e não foste nada.

Foste, foste...e voltou a ser.
Foste e continuas a ser.