terça-feira, 8 de julho de 2008

Ultraje! Os piores poemas de sempre.

Nem sempre se sonha o que se quer;
Nem sempre se vive o que se sonha.
Mas, sonhadora nossa alma deve ser
Para enaltecer o nosso grandioso ser.
Sonhe aquele que se atrever!
Viva aquele que o quiser fazer.
Viva pois! Mas sem medo.
Porque só assim se consegue viver.
Isso...é mais difícil. Há que crer.
Pois neste mundo há muito a temer!
Morrer?
Morrer devo dizer,
que seria o melhor acontecer...
A Morte seria... é! Sem dúvida o mais fácil de viver.
Porquê? Porque enveredar pelo mais fácil, se desafios fazem o meu ser?
Portanto devo dizer
Que irei viver...
Viver até morrer!



louco é aquele que vê;
vê o que mais ninguém vê.
louco é aquele que sente;
sente o que mais ninguém sente.
é verdadeiro louco aquele que o é sem o saber.
na loucura desmedida,
é louco aquele que não teme viver.



Foste criador de mitos
(que é o mais alto que pode obrar alguém da humanidade)
foste visionário,
Foste Ortónimo e heterónimo.
Criaste o nada que é tudo e o tudo que é nada.
Foste plural como o universo.
Um verdadeiro enigma do ser e do não ser.
Foste um evadido,
foste mestre e discípulo indisciplinado.
Foste ateu e pagão.
Foste fingidor,
foste poeta.
Foste tudo e não foste nada.

Foste, foste...e voltou a ser.
Foste e continuas a ser.

1 comentário:

Ana Luísa Pereira disse...

Pessoa? Oh, parece mesmo que o seujeito poético fala do grande Pessoa.
Belo grito.